A denúncia foi feita em 2018 pela Argentina, Canadá, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru.
"A situação a que Maduro levou o seu povo é uma violação sistemática dos direitos humanos e um crime contra a humanidade. Desaparecimentos forçados, assassínios, tortura, além de tudo o que significa a fraude eleitoral", explicou o senador e ex-ministro da Defesa uruguaio, Javier García, num vídeo divulgado na rede social X, antigo Twitter.
O senador, do Partido Nacional do Uruguai [centro-direita, no poder], apresentou, em 14 de agosto, a proposta perante a Comissão de Assuntos Internacionais do Congresso do Uruguai, instando o Governo a tomar uma posição firme e a unir-se aos outros países no pedido ao TPI.
A decisão do Uruguai, segundo a imprensa local, procura contribuir com a justiça internacional na determinação de responsabilidades perante denúncias de alegadas violações dos direitos humanos na Venezuela.
O senador explicou ainda que a sociedade e o mundo não podem olhar para o lado quando acontecem violações sistemáticas dos direitos humanos.
"É por isso que recorremos aos estatutos internacionais a que o Uruguai aderiu", sublinhou.
Segundo Javier García, o Paraguai vai contribuir com as investigações apresentando todos os casos ocorridos desde 2019, até à atualidade.
"Pouco a pouco a Comunidade Internacional está a fechar todas as brechas a Maduro. Aos olhos da comunidade internacional, o Uruguai volta a ser líder na defesa dos direitos humanos e de uma democracia integral e completa", afirmou.
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