O CENTCOM afirmou, num breve comunicado divulgado na rede social X, que as suas forças posicionadas a sul do Mar Vermelho "destruíram com sucesso um sistema de mísseis hutis, apoiados pelo Irão" numa área controlada pelos rebeldes iemenitas, entretanto, não forneceram mais detalhes sobre essa operação.
"Esse sistema representava uma ameaça iminente para as forças dos EUA e da coligação, bem como para os navios mercantes na região", acrescentou a nota dos militares norte-americanos, justificando que a ação serviu "para proteger a liberdade de navegação e tornar as águas internacionais mais seguras para os Estados Unidos, para a coligação, e para os navios mercantes".
A destruição do sistema de mísseis iemenita aconteceu na terça-feira, segundo as forças norte-americanas.
O Pentágono garantiu, também na terça-feira, que o petroleiro 'MV Amjad' foi atingido no dia anterior por um ataque de rebeldes iemenitas no Mar Vermelho, apesar de a companhia marítima nacional saudita Bahri negar ter sido atacada.
Os rebeldes iemenitas afirmaram na noite de segunda-feira que tinham atacado o navio 'Blue Lagoon I', que se deslocava para sul a partir do porto russo de Ust-Luga (Mar Báltico), porque os seus proprietários utilizavam portos israelitas, mas não mencionaram o petroleiro MV Amjad.
Desde meados de novembro de 2023, os hutis lançaram dezenas de ataques contra navios mercantes no Mar Vermelho para exercer pressão económica contra Israel, levando as principais companhias marítimas do mundo a modificarem as suas rotas para evitar essa zona marítima, por onde quase 15% do comércio marítimo global, incluindo 8% do comércio de cereais, 12% do petróleo e 8% do comércio global de gás natural liquefeito.
Os rebeldes hutis, que controlam grande parte do Iémen, dizem atacar navios no Mar Vermelho que tenham alguma relação com Israel. Os hutis apoiam o grupo palestiniano Hamas, que está em guerra com os israelitas na Faixa de Gaza desde outubro.
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