"Como filho deste povo, como parte integrante deste povo, discordo e condeno estes atos de violência. Vitimizam o nosso povo continuadamente. Até hoje continuamos a vitimizar o nosso povo. Há outras formas de resolver estes problemas", disse Gregório Saldanha.
Vários vídeos publicados nas redes sociais na terça-feira mostram bancas de vendedores ambulantes a serem destruídas. Duas jornalistas foram também impedidas de fazer a cobertura pelas forças de segurança, tendo uma acabado detida.
A sociedade civil timorense tem denunciado despejos "forçados e ilegais" realizados pelo Governo, sem terem sido apresentadas alternativas aos visados.
"Temos de criar condições, é critério básico. Estou aqui desde 01 de março e é preciso criar condições nos mercados. Apresentei, no orçamento para 2025, propostas para serem criadas condições nos mercados, incluindo de estacionamento. Temos terrenos em Hera para construir casas para que se possam mudar pessoas", afirmou o presidente da Autoridade Municipal de Díli.
Para Gregório Saldanha, que falava aos jornalistas na sede da Autoridade Municipal de Díli, é preciso criar condições para colocar a população e é preciso resolver o problema, mas não com violência.
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