Pelo menos quatro pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas durante um tiroteio ocorrido numa escola secundária em Winder, no estado norte-americano da Geórgia. Segundo as autoridades locais, o suspeito já foi detido.
Em comunicado, o Gabinete do Xerife do Condado de Barrow confirmou apenas que "foram registadas vítimas".
No entanto, a CNN Internacional, que cita fontes policiais, avança que há registo de quatro mortos e cerca de 30 feridos.
Do total de feridos, não se sabe ao certos quantos são devido a ferimentos de bala.
Sabe-se que o suspeito já foi detido, desconhecendo-se, porém, se frequentava a escola.
O tiroteio ocorreu na Apalachee High School, onde estudam 1.932 jovens. O alerta foi dado pelas 10h30 locais [15h30 em Lisboa].
Na rede social X, o governador da Geórgia, Brian P. Kemp, afirmou que encaminhou "todos os recursos estatais disponíveis para responder ao incidente na Apalachee High School" e garantiu que continuará a "trabalhar com parceiros locais, estaduais e federais".
"Exorto todos os georgianos a juntarem-se à minha família na oração pela segurança das pessoas que frequentam as nossas salas de aula, tanto no condado de Barrow como em todo o estado", afirmou.
I have directed all available state resources to respond to the incident at Apalachee High School and urge all Georgians to join my family in praying for the safety of those in our classrooms, both in Barrow County and across the state. (1/2)
— Governor Brian P. Kemp (@GovKemp) September 4, 2024
O presidente norte-americano, Joe Biden, também está a ser informado da evolução da situação, informou a Casa Branca.
Numerosos veículos de emergência e uma grande força policial foram enviados para o local, a cerca de 70 quilómetros a nordeste de Atlanta. A polícia local, estadual e federal estão na escola.
"A minha professora abriu a porta (da sala de aula) para ver o que estava a acontecer. Outro professor entrou a correr e disse-lhe para fechar a porta porque havia um homem armado", relatou o estudante Sergio Caldera, de 17 anos, citado pela ABC.
Com a porta fechada, ele e os seus colegas fugiram para o fundo da sala, onde ouviram gritos no exterior.
[Notícia atualizada às 18h50]
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