"O fogo de artilharia do inimigo israelita contra a cidade de Qabrikha matou uma mulher e feriu outras duas pessoas, incluindo uma criança de 12 anos", afirmou o Ministério em comunicado.
Três outras pessoas ficaram feridas num ataque israelita contra a cidade fronteiriça de Houla, segundo o comunicado.
Por seu lado, o Exército israelita indicou que os seus aviões atingiram a cidade de Qabrikha, alegando ser uma localização de onde o Hezbollah "lançou 'rockets' nos últimos dias".
O Exército relatou ainda o disparo de 65 projéteis a partir de território libanês e disse ter intercetado vários deles, tendo outros caído em zonas desabitadas. Nenhuma vítima foi comunicada.
Desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas, em outubro, na Faixa de Gaza, o grupo libanês Hezbollah tem trocado diariamente tiros transfronteiriços com as forças israelitas, em apoio do seu parceiro palestiniano.
O Hezbollah anunciou pelo seu lado que realizou vários ataques hoje, incluindo "salvas de 'rockets' Katyusha" contra um quartel e posições de artilharia em duas zonas do norte de Israel.
Israel alega que está a atacar as infraestruturas militares e os combatentes do movimento xiita no sul do Líbano, aliado do Irão, e no leste do país.
Em resposta, o Hezbollah visa sobretudo posições militares no norte de Israel.
Segundo a ONU, mais de 110 mil pessoas foram deslocadas no sul do Líbano devido a trocas de tiros transfronteiriços que fizeram 610 mortos, na maioria combatentes do Hezbollah, mas também 135 civis, segundo uma contagem da agência France Presse (AFP).
Do lado israelita, 24 soldados e 26 civis foram mortos, de acordo com o Exército. Cerca de 100 mil pessoas foram deslocadas pelos combates no norte do país, segundo as autoridades israelitas.
O atual conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado com um ataque sem precedentes do Hamas em 07 de outubro a Israel, onde deixou cerca de 1.200 mortos e levou perto de 250 reféns.
Em resposta, Israel lançou uma grande ofensiva aérea e terrestre na Faixa de Gaza, que fez mais de 40 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, na maioria mulheres e menores, provocou um desastre humanitário e desestabilizou todo o Médio Oriente.
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