O observatório, sediado no Reino Unido mas que conta com uma vasta rede de correspondentes na Síria, indicou que "membros das forças do regime, incluindo um oficial, foram mortos num ataque suicida do Hayat Tahrir al-Cham (HTS) que visou posições do Exército regular no norte da província de Latakia".
Este é o maior número de mortes das forças do regime num ano, de acordo com o OSDH.
O HTS controla setores inteiros da província de Idlib, o último bastião rebelde no noroeste do país, e partes das províncias vizinhas de Alepo, Hama e Latakia.
Mais de cinco milhões de pessoas, a maioria deslocadas de outras províncias, vivem nestas áreas que estão fora do controlo do governo de Damasco.
O grupo HTS, considerado uma organização terrorista pelo regime sírio, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), entra regularmente em confronto com as forças regulares e os seus aliados russos.
É a principal organização rebelde ativa no noroeste da Síria, mas existem outros grupos, alguns dos quais são apoiados pela Turquia.
A guerra na Síria, desencadeada em março de 2011 pela violenta repressão do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, de manifestações pacíficas, já provocou mais de meio milhão de mortos e obrigou à deslocação de vários milhões de pessoas.
O conflito ganhou ao longo dos anos uma enorme complexidade, com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos 'jiadistas', e várias frentes de combate.
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