A menor, de 13 anos, identificada como Bana Amjad Bakr, foi baleada no peito por um soldado das Forças Armadas israelitas, noticiou a agência de notícias palestiniana Wafa, que citou o pai da jovem.
O Crescente Vermelho Palestiniano informou que várias das suas equipas trataram uma menina gravemente ferida após o início de confrontos entre palestinianos e colonos na cidade.
No entanto, Bakr morreu pouco depois de ter sido transferido para um hospital local, noticiou a agência Europa Press.
Estima-se que mais de 700 mil colonos israelitas vivam em colónias na Jerusalém Oriental ocupada e na Cisjordânia, sob a proteção da lei israelita.
A morte de Bakr foi a segunda morte hoje causada por tiros do exército israelita na província de Nablus.
Horas antes, as forças israelitas dispararam também sobre a ativista norte-americana e turca Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, enquanto esta participava numa manifestação pacífica contra a expansão dos colonatos.
O Exército israelita, por seu lado, alegou, num breve comunicado, que foi obrigado a abrir fogo para atenuar "a ameaça" de "um instigador que atirava pedras às forças".
"Os detalhes do incidente e as circunstâncias em que a ativista foi atingida estão a ser revistos", acrescentaram as forças israelitas.
Desde o início da guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, a 07 de outubro de 2023, desencadeada por um ataque sem precedentes daquele movimento em território israelita, a violência entre palestinianos, de um lado, e o Exército israelita e os colonos, de outro, intensificou-se na Cisjordânia.
Segundo dados do Ministério da Saúde palestiniano, pelo menos 661 palestinianos foram mortos por disparos de soldados ou colonos israelitas, e pelo menos 23 israelitas, incluindo soldados, morreram em ataques palestinianos ou operações militares, segundo dados oficiais israelitas.
O atual conflito em Gaza foi desencadeado com um ataque sem precedentes do Hamas em 07 de outubro a Israel, que resultou em cerca de 1.200 mortos e perto de 250 reféns.
Em resposta, as forças israelitas lançaram uma ofensiva na Faixa de Gaza que provocou em mais de 40.800 mortos e 94 mil feridos.
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