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Governo venezuelano responde e apelida Borrell de "porta-voz do mal"

O Governo venezuelano apelidou hoje o chefe da diplomacia da União Europeia (UE) de "porta-voz do mal", depois de Josep Borrell ter descrito como "ditatorial" e "autoritário" o executivo de Nicolás Maduro.

Governo venezuelano responde e apelida Borrell de "porta-voz do mal"
Notícias ao Minuto

20:02 - 15/09/24 por Lusa

Mundo Venezuela

"Quando falamos no caixote do lixo da história, referimo-nos ao lugar onde Borrell está agora, de entrevista em entrevista, porta-voz do mal, uma retirada da política com as mãos manchadas de sangue, duplamente fracassado nas suas tentativas de prejudicar o povo venezuelano, inventando governos fictícios", escreveu o ministro das Relações Exteriores venezuelano, na rede social Telegram.

 

Borrell deixa um "legado sombrio" ao transformar a UE numa "instituição decrépita, colonialista e bélica", disse ainda Yván Gil.

A publicação surgiu em reação às declarações do alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Segurança Comum nas quais aludiu à saída do país do líder da oposição maioritária, Edmundo González Urrutia - em Espanha há uma semana, onde pediu asilo - e às "mil limitações" a que estão sujeitos os partidos políticos na Venezuela.

"Como se chama a tudo isto? Bem, naturalmente, isto é um regime ditatorial, autoritário, ditatorial", acusou Borrell, em entrevista à televisão espanhola Telecinco.

Nicolas Maduro foi reeleito nas presidenciais de 28 de julho, que são contestadas pela oposição e por parte da comunidade internacional.

A União Europeia não reconheceu como legítima a vitória de Nicolás Maduro, proclamada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com 52% dos votos, por não terem sido publicadas as atas que a comprovam.

Simultaneamente, não reconheceu González Urrutia como vencedor das eleições, apesar dos apelos da oposição, que reclama vitória, estimando, com base nos relatórios fornecidos pelos seus escrutinadores, que o candidato tenha obtido mais de 60% dos votos.

Leia Também: "Não nos enganemos. Venezuela convocou eleições, mas não era democracia"

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