Ric Bradshaw, o xerife do condado de Palm Beach, no estado norte-americano da Florida, revelou, este domingo, novas informações sobre os tiros disparados nas imediações do campo de golfe onde Donald Trump se encontrava.
De acordo com o que as publicações internacionais adiantam, o FBI "está a investigar o que parece ser uma tentativa de assassínio", cerca de dois meses depois de uma primeira ter acontecido durante um comício em Butler, na Pensilvânia.
O xerife da Florida referiu ainda que a situação teve uma testemunha, que ajudou na captura do suspeito - que inicialmente conseguiu fugir, mas que depois foi detido. "Uma testemunha veio ter connosco e disse: 'Vi o tipo a fugir dos arbustos, saltou para um Nissan preto e tirei uma fotografia do veículo e da matrícula', o que foi ótimo", referiu.
As autoridades, que deram uma conferência de imprensa, disseram ainda que foi detido, o homem "estava relativamente calmo". "Não demonstrava muitas emoções. Nunca perguntou: 'O que é que se passa?'", recordou, detalhando que este não se encontrava armado. Até agora, o suspeito, que não foi identificado, ainda não falou.
As autoridades explicaram ainda que encontraram uma GoPro, uma mochila e a arma, uma AK-47 onde o suspeito estaria, juntos dos arbustos. "Estão a ser analisadas", referiram.
Os serviços secretos deram ainda conta de que estava "limitado" em termos da área em que podia proteger o ex-presidente, dado que este nãoé o atual chefe de Estado. "O campo de golfe está rodeado de arbustos, por isso, quando alguém entra nos arbustos, fica praticamente fora de vista e, por agora, Trump não é o presidente em exercício", lembraram, acrescentando: "Se fosse, teríamos todo o campo de golfe cercado. Mas assim a segurança está limitada às áreas que os Serviços Secretos consideram possíveis. Por isso, imagino que, da próxima vez que ele vier ao campo de golfe, haverá provavelmente um pouco mais de pessoas à volta do perímetro. Mas os Serviços Secretos fizeram exatamente o que deviam ter feito".
Donald Trump já reagiu, confirmando que "estava bem" e garantindo que "nunca se renderá".
"Houve tiros na minha vizinhança, mas antes que os rumores comecem a ficar fora de controlo, queria que ouvissem isto primeiro: EU ESTOU SEGURO E BEM! Nada me vai fazer abrandar. Nunca me renderei!", escreveu Trump num e-mail citado pela Associated Press.
[Notícia atualizada às 23h55]
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