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Eis o que se sabe sobre Ryan Wesley Routh, suspeito de tentar matar Trump

Votou em Donald Trump nas presidenciais de 2016, mas arrependeu-se porque esperava que "o presidente Trump fosse diferente e melhor do que o candidato". Conta ainda com vários problemas com a justiça norte-americana e, em 2022, viajou para a Ucrânia para combater contra as tropas russas.

Eis o que se sabe sobre Ryan Wesley Routh, suspeito de tentar matar Trump

Ryan Wesley Routh, um homem de 58 anos, foi identificado como autor de uma segunda "tentativa de homicídio" do republicano Donald Trump, nas imediações do clube de golfe Trump International Golf Club, em West Palm Beach, na Florida.

 

Segundo a CBS News, Routh reside no Havai, mas viveu a maior parte da sua vida na Carolina do Norte. Estudou na Universidade Estadual Técnica e Agrícola da Carolina do Norte e terminou o curso em 1998. Posteriormente, abriu a Camp Box Honolulu, uma empresa de construção de barracões de jardim.

Começou a ter problemas com a lei na década de 1990, quando foi acusado de passar cheques sem cobertura. Em 2002, foi acusado de posse de uma arma de destruição maciça. Os registos do Departamento de Correções da Carolina do Norte dão também conta de outros delitos, incluindo atropelamento e fuga e resistência à prisão.

Routh registou-se como eleitor não afiliado na Carolina do Norte, em 2012, e recentemente votou pessoalmente nas eleições primárias do Partido Democrata, em março de 2024.

Na sua conta na rede social X, que foi agora suspensa, o homem teceu várias críticas a Trump, apesar de ter votado no republicano nas eleições presidenciais de 2016. "Donald Trump, embora tenha sido minha escolha em 2016, eu e o mundo esperávamos que o presidente Trump fosse diferente e melhor do que o candidato, mas todos nós ficamos muito desapontados e parece que está pior e a deteriorar-se", escreveu, em junho de 2020.

Em julho, após a tentativa de assassínio de Trump num comício na Pensilvânia, instou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente (e atual candidata democrata), Kamala Harris, a visitarem os feridos no hospital e a marcarem presença no funeral do apoiante que morreu.

De acordo com a CBS News, Routh tem manifestado apoio incondicional à Ucrânia e chegou mesmo viajar para o país invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.

"Estou a ir do Havai para a Ucrânia para lutar pelos vossos filhos e famílias e pela democracia. Eu irei e morrerei por vocês", escreveu no X.

No entanto, de acordo com uma entrevista que concedeu à Newsweek Romania, em 2022, acabou por não conseguir alistar-se no Exército ucraniano.

"O meu objetivo inicial era vir combater, mas tenho 56 anos, por isso, inicialmente, disseram-me que não tinha experiência militar e que não era o candidato ideal. Disseram-me: ‘Neste momento, não’. O plano B era vir para Kyiv e promover a vinda de mais pessoas para cá", disse.

Sublinhe-se que a polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, confirmou que o que aconteceu no clube de golfe Trump International Golf Club está a ser investigado como uma aparente "tentativa de assassínio".

Trump já tinha sido vítima de uma tentativa de assassinato a 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia, depois de um jovem de 20 anos ter disparado contra ele com uma espingarda, ferindo-o na orelha direita.

Os serviços secretos abateram o agressor, que disparou de uma posição elevada no exterior do local, onde um membro da plateia morreu devido a um ferimento de bala.

Leia Também: Biden ordena reforço da proteção a Trump após nova tentativa de assassínio

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