Tempestade Boris já fez pelo menos 21 mortos na Europa Central e de Leste
A tempestade Boris, que está a afetar países da Europa Central e de Leste, já provocou a morte de pelo menos sete pessoas na Roménia, sete na Polónia, quatro na Áustria e três na República Checa.
© Getty Images
Mundo Tempestade Boris
De acordo com a agência Associated Press, hoje registaram-se mais quatro mortes na Polónia, três na República Checa e uma na Roménia, elevando para 21 o número total de mortes provocadas pela tempestade Boris, que deverá afetar a Eslováquia e a Hungria no final desta semana.
Na Polónia, o Governo declarou zona de desastre nas áreas inundadas, uma medida para facilitar a evacuação e resgastes. O primeiro-ministro, Donald Tusk, anunciou que serão pagos mil milhões de zlótis (cerca de 234 milhões de euros) às vítimas das cheias.
As inundações na Polónia rebentaram barragens e diques, e quando as águas recuaram deixaram as ruas cobertas de pilhas de entulho e lama.
Populações isoladas, evacuações e cortes de comunicações que afetaram milhares de pessoas foram registados nas regiões da Silésia, Opole e Pequena Polónia, entre outras.
Na República Checa as chuvas persistentes transbordaram muitos rios e ribeiros e as autoridades de dezenas de localidades declararam estado de máximo alerta, por causa de inundações.
Além disso, mais de 12 mil pessoas foram retiradas das habitações e centenas de milhares de casas ficaram sem eletricidade.
As autoridades declararam emergência em duas regiões, incluindo Jeseniky, na fronteira com a Polónia.
Na Roménia, mais de 15 mil habitantes foram afetados pelas cheias, especialmente no condado de Galati, no leste do país, após inundações descritas como "históricas" pelas autoridades.
O transbordo dos rios já atingiu 76% das propriedades, de acordo com Emil Dragomir, presidente da Câmara de Slobozia Conachi, que fala num "desastre total" na região, com várias estradas bloqueadas e mais de 750 bombeiros mobilizados em operações de resgate.
Na Áustria, nos últimos quatro dias, caíram até 280 litros por metro quadrado, um recorde para setembro e quatro vezes mais do que a precipitação média do mês dos anos anteriores.
Uma dúzia de barragens rebentou no estado federal da Baixa Áustria, o maior e mais populoso do país, deixando 12 mil casas sem eletricidade e 23 cidades sem água potável. Cerca de 800 pessoas tiveram de ser resgatadas por helicópteros.
Na Hungria, o presidente da Câmara de Budapeste alertou os habitantes da cidade que estão previstas esta semana as maiores inundações da última década, com as águas do Danúbio a começarem a 'invadir' as zonas baixas na terça-feira de manhã.
O presidente da Câmara de Budapeste partilhou que a cidade irá usar um milhão de sacos de areia para reforçar a defesa contra as cheias, e pediu aos habitantes que tenham cuidados redobrados quando estiverem junto ao rio.
A União Europeia (UE) manifestou hoje a sua solidariedade para com os países afetados por estas inundações "devastadoras" e anunciou "estar pronta para agir".
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