Foi recentemente divulgada uma imagem dos destroços do submersível Titan, que implodiu no dia 18 de junho de 2023, provocando a morte de cinco pessoas.
Esta imagem foi divulgada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, durante uma audiência sobre a tragédia, na segunda-feira, na qual foram apresentadas algumas conclusões da investigação ao caso.
Os destroços foram encontrados a várias centenas de metros do local onde se encontrava o Titanic, no Oceano Atlântico Norte.
De recordar que foi também divulgada a última comunicação da tripulação - que incluía a mensagem "tudo bem aqui".
O Titan tinha sofrido mais de cem problemas de equipamento nos dois anos que antecederam o acidente fatal, revelaram os investigadores.
Tony Nissen, que foi contratado em 2016 como diretor de engenharia da OceanGate, testemunhou que a sua relação com o diretor executivo, Stockton Rush, "azedou" quando o Titan estava a ser concluído no início de 2018 e preparado para ser submetido a testes. Nesse ano, o submersível foi atingido por um raio, disse Nissen, comprometendo o seu casco experimental de fibra de carbono. Além disso, Nissen disse que havia também uma fissura no casco, que não acreditava ser recuperável e, por isso, recusou-se a dar luz verde a uma expedição planeada para o ano seguinte. Acabou despedido.
Na fotografia ontem divulgada é possível ver o cone da cauda do submersível, que se partiu, no fundo do oceano. Estes destroços foram encontrados por um veículo operado remotamente, a 22 de junho do ano passado.
Recorde-se que a expedição que terminou em tragédia foi organizada pela empresa de turismo marítimo OceanGate Expeditions, cujo diretor-executivo, Stockton Rush, era o piloto do submarino e uma das vítimas do acidente, que matou um total de cinco pessoas. As outras vítimas são o empresário Shahzada Dawood e o seu filho de 19 anos, Suleman Dawood, o aventureiro Hamish Harding e o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet.
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