Segundo o porta-voz parlamentar do partido Voz, Yaroslav Zhelezniak, numa publicação na rede social Telegram, a medida recebeu o apoio de 278 deputados da Verkhovna Rada, o órgão unicameral ucraniano.
Entre outras medidas, a lei prevê a possibilidade de os cidadãos estrangeiros e apátridas assinarem contratos com as Forças Armadas e com a Guarda Nacional da Ucrânia, bem como com o Serviço Especial de Transportes do Estado, uma unidade militar responsável pelo funcionamento das redes de comunicação.
A proposta inclui igualmente a criação de um centro oficial de recrutamento de pessoas de outros países na Ucrânia, afirmou Zhelezniak.
A escassez de efetivos à medida que a guerra avança tem sido um dos principais problemas para a Ucrânia e para o seu exército, que lançou uma campanha para impedir que os cidadãos em idade militar deixem o país, chegando mesmo a instar os parceiros a implementar medidas para forçar o regresso dos que saíram.
Se a presença de efetivos estrangeiros tem sido uma constante desde o início da invasão russa, o Governo de Kiev também recorreu ao recrutamento forçado e ao recrutamento da população prisional em troca de penas reduzidas.
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