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Rússia acusa Ocidente de maior envolvimento para tentar vitória de Kyiv

O porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, acusou os países ocidentais de aumentarem o seu envolvimento na guerra na Ucrânia para tentar uma vitória de Kyiv, numa entrevista transmitida hoje pela televisão russa.

Rússia acusa Ocidente de maior envolvimento para tentar vitória de Kyiv
Notícias ao Minuto

11:24 - 29/09/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Vemos que o grau de envolvimento dos Estados ocidentais tende a aumentar constantemente. Eles não travam. Pelo contrário, declaram a sua intenção de avançar para garantir a vitória da Ucrânia", disse Peskov, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.

 

Peskov disse que os próprios ucranianos "refletem pensamentos utópicos sobre a necessidade de impor a paz à Rússia".

"Estas discussões mal orientadas podem ter consequências muito negativas para o regime de Kyiv", avisou.

Questionado sobre as condições em que a Rússia poderá usar a versão modificada da sua doutrina nuclear, o porta-voz do Kremlin disse que essa era uma prerrogativa dos militares.

"Eles [os militares] controlam cuidadosamente as armas que são utilizadas e como são utilizadas. São eles que registam o envolvimento direto dos países do Ocidente coletivo no conflito em torno da Ucrânia e não vão diminuir a sua atenção", afirmou.

De acordo com a nova doutrina nuclear russa, apresentada esta semana pelo Presidente Vladimir Putin, a Rússia pode responder com armas nucleares se sofrer um ataque em grande escala com armas convencionais, incluindo 'drones' e mísseis.

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra sem fim à vista que provocou um número de vítimas por determinar e a destruição de muitas infraestruturas do país vizinho.

A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

Os aliados ocidentais da Ucrânia, incluindo Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e NATO, têm fornecido armamento a Kyiv para lutar contra o exército russo.

Também têm dado apoio financeiro a Kyiv e imposto sanções a Moscovo para tentar diminuir a capacidade russa de custear a guerra contra a Ucrânia.

Leia Também: MNE russo adverte Europa contra qualquer "aventura suicida" com Kyiv

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