O presidente do Chipre, Nikos Christodoulides, demitiu, no domingo, o chefe da polícia, o seu adjunto, e o diretor interino de um complexo prisional, na sequência da fuga de um recluso condenado a prisão perpétua pelo crime de homicídio.
Segundo a agência de notícias The Associated Press (AP), a fuga aconteceu na semana passada quando o recluso estava sob vigilância, durante uma saída de oito horas para visitar a família.
O porta-voz do governo cipriota, Constantinos Letymbiotis, adiantou que o presidente decidiu substituir o chefe da polícia Stylianos Papatheodorou e o seu adjunto, Demetris Demetriou, após ter regressado de Nova Iorque, onde participou na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O fugitivo foi identificado como Doros Theophanous, um homem de 42 anos que está a cumprir uma pena de prisão perpétua pelo assassinato, em 2011, da sua mulher, que estava grávida de 24 semanas, e da filha de quatro anos. O sujeito acabou por ser detido no domingo, após ter sido reconhecido enquanto fazia compras numa loja de conveniência.
De acordo com a AP, que cita o Ministério da Justiça do Chipre, Theophanous estava a ser vigiado por três polícias e quatro guardas prisionais enquanto participava numa reunião familiar em sua casa, em Pafos. Um homem de 26 anos está também sob custódia policial por suspeita de ter ajudado o fugitivo.
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