A ofensiva israelita sob o Líbano já causou cerca de 1.000 mortes. Entre elas estiveram sete membros com cargos de notoriedade no Hezbollah, aponta a Associated Press. Quem são eles?
Hassan Nasrallah (na foto). Era líder do Hezbollah desde 1992 e viu o grupo crescer até se tornar uma das principais forças paramilitares no Médio Oriente. O Hezbollah entrou na arena política do Líbano e, ao mesmo tempo, participou em vários conflitos locais. O grupo teve um papel fulcral na manutenção do presidente sírio Bashar Al Assad no poder.
Nabil Kaouk. O anterior chefe adjunto do Conselho Central do Hezbollah, morreu no sábado passado num ataque aéreo de Israel. Juntou-se ao grupo nos seus primórdios, na década de 1980, tendo servido como comandante militar no sul do Líbano de 1995 a 2010.
Ibrahim Akil. Era um alto comandante que dirigia as Forças Radwan - elite do Hezbollah - e era também membro do mais alto órgão militar - o Conselho da Jihad -. Há anos que constava na lista de procurados pelos Estados Unidos por fazer parte do grupo que levou a cabo o atentado de 1983 contra a Embaixada dos EUA em Beirute e orquestrou um sequestro de reféns alemães e americanos.
Ahmad Wehbe. O ex-comandante das Forças de Radwan desempenhou um papel crucial no desenvolvimento do grupo desde a sua formação há quase duas décadas. Morreu juntamente com Akil num ataque aéreo israelita nos subúrbios do sul de Beirute.
Ali Karaki. Liderou a frente sul do Hezbollah, desempenhando um papel central no conflito que está hoje em curso. Os Estados Unidos descreveram-no como uma figura importante na liderança do Hezbollah.
Mohammad Surour. Era o chefe da unidade de drones do Hezbollah, que foi usada pela primeira vez no atual conflito com Israel. Sob o seu comando, o Hezbollah conseguiu enviar drones explosivos e de reconhecimento em Israel.
Ibrahim Kobeissi. Liderava a unidade de mísseis do Hezbollah. O exército israelita afirma que Kobeissi planeou o rapto e o assassínio de três soldados israelitas na fronteira norte em 2000, cujos corpos foram devolvidos numa troca de prisioneiros com o Hezbollah quatro anos mais tarde.
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