"A resposta é não", disse à comunicação social Joe Biden, inquirido sobre se apoiaria uma ação desse tipo por parte de Israel.
"Estamos de acordo os sete que os israelitas têm o direito de retaliar, mas devem responder de forma proporcional", acrescentou, referindo-se aos outros líderes do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo, composto, além dos Estados Unidos, por Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia também esteja representada).
A Guarda Revolucionária iraniana bombardeou Israel com mísseis balísticos na terça-feira à noite, em retaliação pela morte do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um general iraniano em Beirute, num bombardeamento israelita, na sexta-feira, e pelo assassínio do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, em julho.
Na sequência do ataque, o Irão avisou os países da região de que considerará "inimigos" aqueles que cederem o seu espaço aéreo a Israel para uma eventual retaliação ao seu ataque de terça-feira e apelou aos Estados Unidos para não interferirem.
Mas, ao mesmo tempo, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, manteve hoje conversações com os homólogos do Reino Unido, França e Alemanha, para tentar conter a tensão crescente na região do Médio Oriente.
Este é o segundo ataque com mísseis iranianos contra Israel desde que Teerão atacou pela primeira vez território israelita, em abril passado, com outra série de disparos de mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas) em resposta à morte de sete militares no consulado iraniano em Damasco.
[Notícia atualizada às 20h07]
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