Cinco mortos no ataque israelita no centro de Beirute
Cinco pessoas morreram no ataque israelita que atingiu na quarta-feira à noite um centro de primeiros socorros do Hezbollah no centro de Beirute, de acordo com o Ministério da Saúde libanês e uma fonte próxima do movimento xiita.
© Mohamed Azakir/Reuters
Mundo Médio Oriente
Fonte próxima do Hezbollah tinha apontado que duas pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas, num ataque israelita contra Bachoura.
"Três feridos" também sucumbiram aos ferimentos, elevando o número de mortos para cinco, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.
As forças israelitas revelaram na quarta-feira à noite que lançaram um ataque aéreo contra um edifício no centro de Beirute, enquanto fonte do Hezbollah denunciou também três ataques israelitas nos subúrbios a sul de Beirute, bastião do movimento xiita pró-iraniano.
A nota do Exército israelita apenas descreve o ataque como preciso, remetendo informações para mais tarde.
O jornal libanês Annahar referiu que o ataque foi dirigido contra uma sede da Autoridade Islâmica de Saúde, uma organização ligada ao Hezbollah e responsável pela prestação de cuidados e serviços de saúde.
Mais tarde, as Forças de Defesa de Israel (FDI) emitiram uma nova ordem para evacuar áreas do sul de Beirute, anunciando prováveis ataques contra o Hezbollah.
"Vocês estão perto de instalações e interesses relacionados com o Hezbollah, contra os quais o Exército israelita irá agir num futuro próximo", detalhou esta força, em comunicado, apontando para edifícios localizados nas áreas de Haret, Burj al-Barajneh e Hadath Gharb.
Israel está a mobilizar cada vez mais soldados ao longo da fronteira com o Líbano, de acordo com o movimento xiita apoiado pelo Irão.
Também o exército libanês anunciou que tropas israelitas tinham atravessado a chamada Linha Azul, a fronteira de facto que separa os dois países vizinhos.
A ofensiva terrestre de Israel ocorre após 10 dias de pesados bombardeamentos aéreos no sul e leste do Líbano e nos subúrbios do sul de Beirute, os principais redutos do Hezbollah no Líbano.
Os bombardeamentos mataram dirigentes do Hezbollah, incluindo o chefe máximo da organização apoiada pelo Irão, Hassan Nasrallah.
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