“Depois de mais forte, organizado, rico e poderoso, o Estado islâmico (ISIS) serve-se agora do trabalho de informação feito na Síria para assustar os americanos e os jornalistas e mostrar a todos os seus seguidores que, apesar de estarem a ser combatidos pelos Estados Unidos, são capazes de retaliar e atingir o país, de tal forma que já decapitaram um dos seus jornalistas”, afirmou Loureiro dos Santos à Rádio Renascença, em comentário ao vídeo ontem divulgado onde James Foley, um jornalista, é alegadamente decapitado.
Para o general, esta iniciativa tratar-se-á de uma guerra de ‘informação’ e terror, alegando o comentador que “o que se deve ter passado é que este grupo tenha estado a combater contra Bashar al-Assad na Síria, onde deve ter conseguido aprisionar o jornalista e degolá-lo, deixando o vídeo em arquivo".
Sem confirmações oficiais sem a autenticidade das imagens apresentadas no vídeo intitulado “Uma mensagem para a América”, os responsáveis do ISIS ameaçam ainda matar um outro jornalista. Relembre-se que James Foley tinha desaparecido a 22 de Novembro de 2012, quando fazia a cobertura da guerra civil na Síria, raptado por um grupo não identificado.