De acordo com a fonte, a PJ guineense colaborou com diversas agências internacionais de combate ao narcotráfico para o "sucesso" desta operação realizada no passado dia 4.
"A PJ deu todo o apoio necessário para o sucesso da operação", afirmou a fonte, que prometeu "mais pormenores" conforme as informações sejam disponibilizadas pelas agências internacionais.
Na sua página na internet, o MAOC-N (Centro de Análise e Operações Marítimas -- Narcóticos), com sede em Lisboa, informa que a operação foi conduzida pela Polícia Nacional Espanhola, a Guarda Civil, o Centro de Inteligência para Contraterrorismo e Crime Organizado (CITCO) e a Alfândega Francesa, com os apoios das autoridades do Reino Unido e do MAOC-N.
A apreensão deu-se num navio, de bandeira da Tanzânia, carregado com 3.281 quilogramas de cocaína a nordeste de Lanzarote, Ilhas Canárias, refere a informação disponibilizada pelo MAOC-N.
As 10 pessoas que se encontravam a bordo do navio foram detidas e apresentadas à justiça espanhola, adianta ainda a mesma fonte.
Há pouco mais de um mês, a 7 de setembro, a PJ guineense, também em colaboração com diversas agências internacionais, entre as quais a DEA (Drug Enforcement Administration, agência norte-americana de combate à droga), apreendeu, no aeroporto de Bissau, um avião com cerca de 2,6 toneladas de cocaína.
Segundo a PJ guineense, o aparelho partiu da Venezuela, mas as autoridades daquele país negaram essa versão, assinalando que o avião nunca pisou o solo venezuelano.
Os cinco ocupantes do aparelho estão sob custódia da justiça guineense.
Leia Também: Droga e álcool levam a mais de 20 detenções numa semana em Coimbra