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Exército israelita diz que avisou militares da ONU no Líbano para se abrigarem

O exército israelita confirmou hoje ter disparado perto da sede da missão das Nações Unidas no sul do Líbano (FINUL), mas ressalvou ter advertido os capacetes azuis para se abrigarem.

Exército israelita diz que avisou militares da ONU no Líbano para se abrigarem
Notícias ao Minuto

10/10/24 20:13 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

"As forças do exército estavam a operar na região de Naqoura, junto a uma base da FINUL. Os soldados ordenaram então às forças da ONU presentes na zona que permanecessem em zonas protegidas, após o que os soldados abriram fogo", declararam as Forças de Defesa de Israel (FDI), num comunicado divulgado na rede social X.

 

Estes esclarecimentos das autoridades militares israelitas surgem poucas horas depois de a FINUL ter informado que dois capacetes azuis indonésios ficaram feridos quando um projétil israelita atingiu uma torre de vigia no quartel-general de Naqoura, no meio de ataques "deliberados" do exército israelita contra bases e posições da missão da ONU, no âmbito da ofensiva contra o Líbano.

As autoridades militares israelitas sublinharam que as milícias libanesas operam "dentro e perto de zonas civis no sul do Líbano", incluindo algumas próximo de postos de controlo ou instalações da FINUL.

Durante as suas operações terrestres no sul do Líbano contra o grupo xiita libanês Hezbollah, as FDI mantêm uma "comunicação de rotina" com a FINUL, segundo o exército.

Este incidente ocorre durante a ofensiva terrestre contra o sul do Líbano lançada há pouco mais de uma semana pelo exército israelita como parte de uma ofensiva total contra a milícia Hezbollah.

As FDI lançaram "bombardeamentos seletivos", incluindo na capital libanesa, Beirute, matando o líder do grupo islamita, Hassan Nasrallah.

Estes confrontos entre Israel e o Hezbollah ocorrem no âmbito de hostilidades regionais, desencadeadas depois de o movimento islamita Hamas ter lançado uma ofensiva contra Israel, em 7 de outubro de 2023, na qual matou cerca de 1.200 pessoas e fez 251 reféns.

Israel respondeu com uma ofensiva sangrenta na Faixa de Gaza, que causou até agora mais de 42.000 mortos, e outros grupos islamistas da região, como o Hezbollah do Líbano e os Huthis do Iémen, lançaram ataques contra o território israelita em apoio aos palestinianos.

Leia Também: Missão da ONU no Líbano permanece apesar de ataques israelitas

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