"Temos o dever de recordar e um dever ainda maior de proteger as próximas gerações dos horrores da guerra nuclear", escreveu Von der Leyen, na sua conta na rede social X, depois de ter recordado que "o fantasma de Hiroshima e Nagasaki ainda paira sobre a humanidade".
A atribuição do Prémio Nobel da Paz à organização japonesa Nihon Hidankyo, de sobreviventes das bombas atómicas lançadas há 79 anos pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki, envia, considerou também a líder do executivo comunitário, "uma mensagem poderosa".
A organização "recebe o prémio da paz pelos seus esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demonstrar, através de testemunhos, que as armas nucleares nunca mais devem ser utilizadas", afirmou o presidente do Comité Nobel norueguês, Jorgen Watne Frydnes, ao anunciar a distinção, em Oslo.
Fundada em 10 de agosto de 1956, a Nihon Hidankyo defende "a assinatura de um acordo internacional para a proibição total e a eliminação das armas nucleares", segundo a página da organização na Internet.
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