Austin expressou a sua "profunda preocupação" com relatos de ataques a posições de manutenção da paz da ONU no Líbano, bem como relatos da morte de dois soldados libaneses.
"O secretário enfatizou a importância de garantir a segurança das forças da FINUL e das Forças Armadas Libanesas e a necessidade de passar das operações militares no Líbano para uma via diplomática o mais rapidamente possível", disse o Pentágono, em comunicado.
Por sua vez, Gallant enfatizou que o exército israelita continuará a tomar medidas para "evitar danos" às tropas da FINUL, mas alertou que "o Hezbollah opera e dispara nas proximidades das posições da FINUL usando missões de manutenção da paz como cobertura para as suas atividades".
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou na sexta-feira ter pedido a Israel para não atacar a FINUL, depois de os bombardeamentos israelitas terem ferido cinco capacetes azuis nos últimos dois dias.
Há mais de duas semanas, o exército israelita lançou uma ofensiva com uma campanha de bombardeamentos sem tréguas contra o sul do Líbano e os subúrbios a sul de Beirute, conhecidos por Dahye.
O conflito agravou-se em 01 de outubro com a invasão terrestre do exército israelita no sul do Líbano - onde mantém atualmente quatro divisões -, acompanhada por uma intensificação dos bombardeamentos israelitas, que já provocaram mais de 2.200 mortos e 10.000 feridos, a maioria no mês de outubro.
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