"Enquanto estavam no território do nosso país, para intimidar a população, causar danos materiais significativos e desestabilizar as atividades dos órgãos governamentais, estes indivíduos abriram repetidamente fogo para matar militares e civis russos", justificou o Comité de Investigação russo.
Segundo a agência Tass, a acusação sustenta que os 130 ucranianos, capturados e posteriormente entregues às autoridades de investigação, entraram ilegalmente na fronteira russa com armas automáticas de pequeno e grande calibre e outro equipamento militar.
No início de agosto, a Ucrânia iniciou uma ofensiva de grande envergadura contra a região fronteiriça de Kursk, assumindo o controlo de mais de uma centena de cidades, numa operação que Kyiv disse ter sempre apenas o objetivo de criar uma "zona tampão" para prejudicar ataques russos contra o seu território.
As Forças Armadas russas foram sendo mobilizadas para Kursk e, após vários meses, conseguiram recuperar várias posições, embora ainda exista presença ucraniana na região.
Moscovo estima que mais de 25 mil soldados ucranianos tenham morrido ou ficado feridos nesta frente, enquanto dezenas de tanques foram destruídos.
Leia Também: Rússia encaminha questões sobre soldados norte-coreanos para Pyongyang