Um tribunal de Madrid, em Espanha, reconheceu a um programador informático um estado de invalidez total permanente causado pela síndrome pós-Covid.
Vários relatórios médicos confirmaram que o homem sofria de fatiga severa e déficit cognitivo, o que afetava a sua atenção e rapidez de pensamento.
A Segurança Social falhou em reconhecer a sua incapacidade o que levou o homem a recorrer ao tribunal.
O magistrado considerou que os relatórios médicos apresentados são suficientes para demonstrar que o homem está incapaz de exercer qualquer profissão ou ofício, "uma vez que, como bem salienta o perito, o doente sofre de uma fase grave de síndrome pós-covid, com sequelas musculo-esqueléticas, neurológicas e psiquiátricas, que afetam claramente a sua qualidade de vida".
Este síndroma pós-covid conduz também a uma “deterioração cognitiva que não permite a execução de tarefas laborais com atenção e rapidez de processamento”, pode ler-se no acordão, citado pela Telecinco.
Assim, a justiça considerou que o homem está incapacitado para exercer qualquer tipo de atividade laboral.
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