O balanço anterior dava conta de 60 mortos.
As equipas de socorro continuavam a tentar ajudar residentes presos em zonas inacessíveis devido às inundações, que já deixaram meio milhão de pessoas desalojadas, sobretudo no norte do país, disseram as autoridades filipinas.
"Os pedidos de ajuda continuam a chegar", disse Andre Dizon, chefe da polícia da região de Bicol, 400 quilómetros a sul de Manila.
Muitas pessoas estão presas nos telhados e nos andares superiores de casas, numa altura em que alimentos e água potável estão a tornar-se cada vez mais escassos, uma vez que algumas zonas continuam completamente submersas e de difícil acesso, indicaram.
"Temos de os resgatar o mais rapidamente possível. Estamos a receber informações de que as crianças já estão a ficar doentes", acrescentou Dizon.
As Filipinas são regularmente atingidas por tempestades e tufões, que causam danos e dezenas de mortes todos os anos.
Mas peritos afirmaram que as tempestades na região da Ásia-Pacífico estão a formar-se mais perto da costa, intensificando-se mais rapidamente e durando mais tempo em terra, devido às alterações climáticas.
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