"Os danos causados pelo regime sionista não devem ser exagerados nem minimizados", afirmou o ayatollah Khamenei na rede social X, denunciando o 'erro de cálculo' de Israel, na sua primeira reação ao ataque israelita.
Pela primeira vez, Israel anunciou publicamente que tinha atacado o Irão, lançando ataques aéreos antes do amanhecer de sábado contra instalações de fabrico de mísseis em três províncias do país, incluindo a capital Teerão.
As forças armadas iranianas afirmaram que apenas os "sistemas de radar" tinham sido danificados e informaram que quatro militares tinham sido mortos.
As autoridades e os meios de comunicação social iranianos minimizaram o impacto do ataque, elogiando as capacidades defensivas do Irão.
Israel estava a responder a um ataque de mísseis iranianos contra o seu território em 1 de outubro.
Segundo Teerão, o ataque iraniano destinava-se a vingar a morte, em 27 de setembro, do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto num ataque israelita perto de Beirute, e a morte, em 31 de julho, em Teerão, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, morto num ataque atribuído a Israel.
O Irão afirmou o seu direito a defender-se após os ataques de sábado de Israel, seu inimigo declarado.
E Israel ameaçou fazer com que o Irão "pague um preço elevado" se retaliar.
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