A escola Asmaa, no campo de refugiados de Shati, pertencente à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, acolhia dezenas de pessoas deslocadas no momento do ataque.
A mesma escola já tinha sido atacada por Israel em duas outras ocasiões em junho, tendo sido mortas três e cinco pessoas, de acordo com fontes médicas.
Esta é a segunda escola que Israel bombardeia nas últimas horas, depois de ter atacado um estabelecimento de ensino na cidade de Gaza ao início da manhã, matando uma pessoa.
O centro de Salah al-Din, segundo o exército, estava a ser utilizado como "centro de comando e controlo" do Hamas, uma acusação frequentemente feita pelas forças israelitas sem provas.
O norte de Gaza, em particular Jabalia, Beit Lahia e Beit Hanoun, enfrenta um cerco militar sem precedentes desde 04 de outubro, com mais de 800 pessoas mortas e um sistema de saúde em colapso, após repetidos ataques e rusgas das forças israelitas, que querem que a restante população se desloque para a cidade de Gaza.
Na noite de sábado, pelo menos 40 pessoas foram mortas e 80 outras ficaram feridas num novo ataque em Beit Lahia, depois de os caças israelitas terem bombardeado um complexo em Beit Lahia.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou no sábado, na rede social X, que "a situação no norte de Gaza é catastrófica" e disse que "operações militares intensas" em torno e dentro dos hospitais, bem como a falta de recursos, estão a privar os habitantes de Gaza de cuidados médicos vitais.
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