Os quatro alegados terroristas morreram no domingo, numa operação realizada com um aparelho aéreo não tripulado ('drone'), enquanto outras quatro pessoas foram detidas na província de Sistão e Baluchistão, avançou a IRNA.
A agência de notícias estatal iraniana não mencionou onde decorreu a operação, mas indicou que tanto os mortos como os detidos estavam ligados ao ataque de sábado, no qual morreram 10 membros da força policial nacional na região de Taftan, cerca de 1.200 quilómetros a sudeste da capital iraniana, Teerão.
O ataque foi reivindicado pelo grupo independentista sunita Yeish al Adl, que se opõe ao regime xiita do Irão, que o considera uma organização terrorista.
A província de Sistão e Baluchistão tem uma população maioritariamente sunita e aí operam movimentos fundamentalistas deste ramo do Islão, bem como grupos de contrabandistas e traficantes de droga.
No início de Abril, o Yeish al Adl levou a cabo uma série de ataques coordenados contra quartéis da Guarda Revolucionária do Irão e duas esquadras de polícia que resultaram na morte de cerca de 30 pessoas, dez das quais membros das forças de segurança.
Também no sábado, Israel lançou um ataque no Irão.
As autoridades de Defesa iranianas reconheceram "danos limitados" após o ataque israelita a instalações militares nas províncias de Teerão (norte), Khuzestan (sudoeste) e Ilam (sudeste), embora sem especificarem a dimensão do bombardeamento.
"Embora o nosso sistema de defesa aérea tenha intercetado e combatido com êxito os ataques, algumas áreas sofreram danos limitados", afirmou o quartel-general da defesa aérea iraniana num comunicado divulgado pela IRNA.
"As dimensões deste ataque estão a ser investigadas", acrescentaram os militares.
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