"Estão perto de instalações e interesses do Hezbollah contra os quais as Forças de Defesa de Israel atuarão num futuro próximo. Para sua segurança e dos membros da sua família, deve evacuar imediatamente estes edifícios e os edifícios adjacentes e manter-se afastado deles pelo menos 500 metros", publicou o porta-voz militar Avichay Adraee na rede social X.
O exército israelita emitiu em 30 de outubro uma primeira ordem de evacuação de toda a cidade de Baalbek e de duas aldeias vizinhas no distrito com o mesmo nome, antes de bombardear pouco depois, matando um total de 19 pessoas, segundo dados oficiais.
Milhares de pessoas fugiram de Baalbek, a capital de um distrito com mais de 200.000 habitantes, na quarta-feira. Algumas delas procuraram refúgio em ruínas greco-romanas, na esperança de escapar às bombas israelitas devido ao seu estatuto histórico reconhecido pela UNESCO.
A cidade, situada no vale oriental de Bekaa, é conhecida pelo seu imponente complexo de ruínas greco-romanas, classificadas como Património Mundial e que até agora têm escapado incólumes aos ataques israelitas.
Na semana passada, uma bomba caiu a apenas algumas centenas de metros do Templo de Júpiter, do Templo de Baco e de outras partes do complexo religioso, atingindo vários edifícios que foram agora reduzidos a escombros, segundo a agência de noticias espanhola EFE.
No sábado, 71 pessoas morreram e 169 ficaram feridas pelos bombardeamentos israelitas em todo o Líbano, elevando para 2.980 o número de mortos no conflito, a maioria dos quais desde o final de setembro, segundo o Ministério da Saúde Pública.
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