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Irão condena "presença desestabilizadora" dos Estados Unidos

O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano condenou hoje a "presença desestabilizadora" dos Estados Unidos no Médio Oriente, após o anúncio de Washington sobre o envio de bombardeiros B-52 para defender Israel.

Irão condena "presença desestabilizadora" dos Estados Unidos
Notícias ao Minuto

04/11/24 10:36 ‧ Há 18 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Nós sempre acreditámos que a presença norte-americana na região era uma presença desestabilizadora", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmail Baghai, durante a sua conferência de imprensa semanal.

 

No sábado, o Pentágono anunciou a chegada ao Médio Oriente de aviões de combate norte-americanos B-52, um dia depois de o Pentágono ter anunciado novos destacamentos militares para "defender Israel", um aliado próximo dos Estados Unidos.

"O reforço da presença [norte-americana] criará mais tensão e certamente não afetará a nossa determinação em nos defendermos", acrescentou Baghai, em resposta a uma pergunta sobre a chegada de bombardeiros norte-americanos.

Em 26 de outubro, aviões de guerra israelitas realizaram ataques contra instalações militares no Irão, em retaliação pelos lançamentos de mísseis iranianos contra Israel em 01 de outubro. O Irão reportou "danos limitados" e quatro soldados mortos, além de um civil.

O Irão declarou que o seu ataque de 01 de outubro foi uma resposta ao assassínio dos líderes do movimento xiita libanês Hezbollah e do grupo islamita palestiniano Hamas.

Israel alertou o Irão contra a retaliação pelo seu ataque, enquanto Teerão prometeu responder.

A troca de ameaças entre o Irão e Israel acontece quando o exército israelita está em guerra contra o Hezbollah no Líbano e contra o Hamas na Faixa de Gaza, dois grupos aliados do Irão.

O Presidente iraniano, Massud Pezeshkian, afirmou no domingo que um possível cessar-fogo entre os aliados de Teerão e Israel poderá influenciar a resposta do seu país aos ataques israelitas.

Leia Também: EUA reforçam presença no Médio Oriente com envio de aviões bombardeiros

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