O empresário Elon Musk foi processado numa ação coletiva, interposta esta terça-feira por eleitores registados que assinaram a sua petição de apoio à Constituição para terem a oportunidade de ganhar um milhão de dólares por dia. Os eleitores alegam que o sorteio foi uma fraude.
Segundo a Reuters, a queixa foi apresentada por Jacqueline McAferty, residente no Arizona, no tribunal federal de Austin, Texas.
A ação diz que Musk e o America PAC induziram falsamente os eleitores a assinar a petição, alegando que iriam escolher os vencedores aleatoriamente, embora estes estivessem pré-determinados, refere a agência.
Além disso, acusa ainda os arguidos de terem lucrado com o sorteio, ao direcionar o tráfego e a atenção para a plataforma X, rede social pertencente a Musk, e ao recolher informações pessoais - que podem ser vendidas -, como o nome, a morada e o número de telefone.
De notar que a queixa foi apresentada um dia depois de um juiz de Filadélfia ter negado um pedido do procurador-geral da cidade, Larry Krasner, para acabar com o sorteio.
A ação judicial desta terça-feira procura obter pelo menos 5 milhões de dólares de indemnização para todos os que assinaram a petição do milionário, apoiante de Donald Trump.
Recorde-se que o magnata ofereceu um milhão de dólares, cerca de 919 mil euros, a quem assinasse uma petição lançada pelo mesmo, na qual são abordados temas como o porte de armas ou a liberdade de expressão.
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