"Temos assistido a esta informação muito preocupante", afirmou o porta-voz da organização, Jeremy Laurence, durante uma conferência de imprensa na cidade suíça de Genebra.
"Ninguém deve ser sujeito a discriminação ou violência devido à sua origem nacional, religiosa ou étnica", acrescentou o porta-voz.
"Sabemos que as autoridades iniciaram uma investigação sobre este incidente", confirmou Laurence, pouco depois de a Polícia de Amesterdão ter reportado mais de 60 detenções e confirmado a abertura de investigações sobre os "múltiplos incidentes violentos".
Os incidentes aconteceram após o jogo, disputado na Arena Johan Cruijff, em Amesterdão, na noite de quinta-feira, em que dezenas de manifestantes pró-Palestina se reuniram para protestar contra o facto de as equipas israelitas continuarem a competir em jogos internacionais, pedindo a sua exclusão como consequência da guerra na Faixa de Gaza.
O Governo dos Países Baixos já lamentou os "ataques antissemitas inaceitáveis contra israelitas" em Amesterdão.
"A noite seguinte ao jogo de futebol (...) foi muito agitada, com vários incidentes violentos contra os adeptos do Maccabi" em vários locais da cidade, afirmaram as autoridades locais.
"A polícia teve de intervir em diversas ocasiões, proteger os apoiantes israelitas e escoltá-los até aos seus hotéis", disseram as autoridades, em comunicado.
Amplamente mobilizada, a polícia neerlandesa ficou em alerta depois de uma bandeira palestiniana ter sido arrancada de uma fachada numa importante avenida do centro da cidade, reportando 62 detenções e a hospitalização de cinco pessoas.
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