Ataque israelita no Líbano mata seis pessoas incluindo quatro paramédicos
Pelo menos seis pessoas morreram hoje, quatro delas paramédicos, num ataque israelita no sul do Líbano contra um posto da Organização Islâmica de Saúde e Defesa Civil, ligada ao movimento xiita Hezbollah, adiantou o Governo libanês.
© Ed Ram/Getty Images
Mundo Médio Oriente
O Ministério da Saúde Pública libanês denunciou, em comunicado, "os crimes do inimigo israelita contra os trabalhadores e as instalações de saúde", referindo-se a um ataque na cidade de Arab Salim, no sul do país.
Na nota, o ministério libanês apelou ainda à "responsabilidade da comunidade internacional de pôr fim aos crimes de guerra israelitas".
Em mais de um ano de conflito, pelo menos 3.386 pessoas morreram no Líbano e outras 14.417 ficaram feridas, incluindo 220 menores e 658 mulheres, segundo o Governo libanês.
Estes ataques também mataram pelo menos 192 profissionais de saúde e danificaram 244 veículos médicos, enquanto 88 centros de ambulatório e 40 hospitais sofreram algum tipo de danos devido ao impacto direto ou indireto dos bombardeamentos de Israel.
As trocas de ofensivas entre Israel e o movimento pró-Irão Hezbollah começaram após 07 de outubro de 2023, data em que Israel declarou guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.
A Faixa de Gaza é cenário de conflito desde 07 de outubro de 2023, data em que Israel ali declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.
Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 97 dos quais continuam em cativeiro, 34 deles entretanto declarados mortos pelo Exército israelita.
A guerra, que hoje entrou no 405.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 43.736 mortos (quase 2% da população), entre os quais 17.000 menores, e pelo menos 103.370 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.
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