"A decisão de hoje do Departamento de Justiça põe fim aos casos federais inconstitucionais contra o Presidente Trump e é uma grande vitória para o Estado de Direito", advogou o porta-voz do político republicano, Steven Cheung.
De acordo com o comunicado, quer a população norte-americana, quer o próprio Trump "querem o fim imediato da utilização" do sistema judicial "como arma política" e estão ansiosos por "unir o país".
"O povo americano reelegeu o Presidente Trump com um mandato esmagador para tornar a América grande novamente", disse Cheung, aludindo ao 'slogan' da campanha do Presidente eleito "'Make America Great Again'".
O procurador especial norte-americano Jack Smith anunciou hoje que desistiu do processo de subversão eleitoral federal contra Donald Trump, recomendando a rejeição do caso.
Smith lembrou que Trump venceu as eleições presidenciais de 05 de novembro e que a política interna do Departamento de Justiça o proíbe de prosseguir com acusações criminais contra um Presidente em exercício.
Após consultas com o Gabinete de Assessoria Jurídica, Smith concluiu que a acusação deve ser rejeitada antes de Trump assumir o cargo, em 20 de janeiro.
Trump, que já foi Presidente entre 2017 e 2021, é acusado no Distrito de Colúmbia pelas suas tentativas de reverter os resultados das eleições que perdeu em 2020 contra o atual Presidente, o democrata Joe Biden, e por ter alegadamente instigado o ataque ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021.
A vitória eleitoral de Trump, acusado de quatro processos criminais, está a permitir-lhe limpar o seu horizonte judicial.
Em maio passado, o republicano tornou-se no único ex-presidente dos Estados Unidos considerado culpado num processo criminal, por falsificar documentos para fins de suborno a Stormy Daniels e assim encobrir o seu caso com esta atriz pornográfica, mas o juiz adiou - sem data - a divulgação da sentença.
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