Libertados três cidadãos norte-americanos presos há anos na China

Três cidadãos norte-americanos presos durante anos na China foram libertados e vão regressar aos Estados Unidos, anunciou hoje a Casa Branca, devido a um raro acordo diplomático com Pequim nos últimos meses da Presidência de Joe Biden.

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Lusa
27/11/2024 16:04 ‧ há 2 horas por Lusa

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Casa Branca

Trata-se de Mark Swidan, Kai Li e John Leung, todos apontados pelo Governo dos Estados Unidos como injustamente encarcerados. Swidan enfrentava uma sentença de morte por acusações relacionadas com drogas, ao passo que Li e Leung foram acusados de espionagem.

 

"Em breve, regressarão e reunir-se-ão com as suas famílias pela primeira vez em muitos anos", afirmou a Casa Branca num comunicado.

Um responsável norte-americano indicou que o Governo de Biden abordou os casos destes detidos com a China em várias reuniões nos últimos anos, incluindo no início deste mês, quando o Presidente norte-americano falou com o homólogo chinês, Xi Jinping, à margem da cimeira anual de Cooperação Económica Ásia-Pacífico, no Peru.

O jornal digital Politico foi o primeiro a noticiar a libertação dos homens, que afirmou fazer parte de uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos, mas a Casa Branca não confirmou até agora que algum cidadão chinês tenha sido libertado e devolvido à China.

Kai Li, um imigrante chinês que iniciou um negócio de exportação nos Estados Unidos, foi detido em setembro de 2016, depois de ter voado para Xangai. Foi colocado sob vigilância, interrogado sem advogado e acusado de fornecer segredos de Estado ao FBI (polícia federal norte-americana).

Um grupo de trabalho da ONU considerou arbitrária a sua sentença de dez anos de prisão e a sua família afirmou que as acusações tinham motivações políticas.

John Leung foi condenado no ano passado a prisão perpétua por acusações de espionagem. Foi detido em 2021 pela unidade local da agência de contraespionagem da China na cidade de Suzhou, no sudeste do país, depois de Pequim ter fechado as suas fronteiras e imposto restrições rigorosas às viagens domésticas e controlos sociais para combater a propagação da pandemia de covid-19.

Mark Swidan esteve na prisão durante 12 anos por acusações relacionadas com drogas e, juntamente com Li e Leung, foi considerado pelo Departamento de Estado como injustamente encarcerado.

Leia Também: Trump quer reduzir imprensa na Casa Branca em prol de "independentes"

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