Numa declaração conjunta, os Departamentos de Estado e do Tesouro norte-americanos notaram que a estabilidade económica na Cisjordânia "é essencial para a segurança de Israel e da Palestina", sendo a banca "um pilar fundamental" desse equilíbrio.
"Os Estados Unidos apreciam o compromisso em curso com o Governo de Israel e a Autoridade Monetária Palestiniana", segundo o comunicado conjunto, divulgado a propósito da prorrogação da cooperação até novembro de 2025.
Votado pelo Conselho de Ministros israelita composto por 11 membros, o novo prolongamento aconteceu após duas prorrogações mensais concedidas pelo ministro das Finanças israelita, o dirigente de extrema-direita (e também colono israelita e apoiante da anexação total da Cisjordânia) Bezalel Smotrich.
O período que estava em vigor para a cooperação expirava a 30 de novembro.
Com a nova decisão, bancos israelitas podem operar e efetuar transações com instituições financeiras na Cisjordânia sem se exporem a acusações de financiamento irregular ou de terrorismo.
A ausência de um entendimento anularia a estabilidade financeira palestiniana e poderia pôr em risco a sobrevivência da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), que governa partes da Cisjordânia.
Israel ocupa a Cisjordânia desde 1967 e a violência intensificou-se neste território palestiniano desde o início do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada pelos ataques do movimento islamita palestiniano em solo israelita a 07 de outubro de 2023.
Pelo menos 24 israelitas morreram desde outubro do ano passado em ataques de militantes palestinianos ou durante operações militares israelitas na Cisjordânia, segundo as autoridades de Telavive.
No mesmo período, pelo menos 747 palestinianos foram mortos por soldados israelitas ou colonos, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano.
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