Na manhã da passada quarta-feira, o CEO da seguradora norte-americana UnitedHealthcare foi morto a tiro quando saia de um hotel em Manhattan, em Nova Iorque, EUA.
O suspeito, de cara tapada, colocou-se em fuga, estando em paradeiro incerto até... agora. Volvidos cinco dias, há questões que se levantam. Uma delas é: Como é que o autor do crime permanece fora da 'mira' da polícia e durante quanto mais tempo o conseguirá?
Desde o crime, a polícia conseguiu registar imagens do seu rosto e até seguir alguns dos seus passos. Porém, e apesar da oferta de uma recompensa, até hoje não há detidos.
O presidente da Câmara de Nova Iorque disse, na noite de sábado, que, após quatro dias de investigação, "o cerco está apertar-se" em torno do suspeito do assassinato.
Para isso, constava o facto de ter sido encontrada uma garrafa de água da qual foram retirados vestígios de ADN. Nessa mesma senda, e em declarações à CNN internacional, a ex-especialista do FBI Mary Ellen O’Toole afirmou que a identidade do mesmo será conhecida em breve.
Segundo a mesma, o suspeito tem cometido vários erros, algo que é natural, pois ninguém consegue fazer frente sozinho a uma investigação deste tamanho.
Entre esses erros está o facto de ter usado cartuchos com inscrições, o de se ter deixado filmar com parte do rosto à mostra ou o de ter deixado artigos como uma mochila para trás.
“As suas opções são cada vez menos e menos e, além disso, a sua capacidade de tomar boas decisões está a deteriorar-se”, vincou O'Toole, acreditando que a pressão do que crime que cometeu vai implicar que o homem tome uma série de outras más decisões.
“Com a realidade de que nunca mais poderá voltar a ter uma vida normal, como era antes da semana passada, tudo isso pode resultar numa tomada de decisões muito fraca”, acrescentou.
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