A junta militar alegou que com as "informações erróneas" procura-se "desestabilizar a paz social e a minar o moral das tropas" que combatem os extremistas.
Esta medida, tomada pelo ministro da Comunicação, Sidi Mohamed Raliou, entra em vigor com "efeito imediato" em todo o país.
Os programas da BBC são difundidos no Níger através de rádios locais.
Dois outros meios de comunicação ocidentais estão suspensos no Níger: a Radio France Internationale (RFI) e a France 24, desde agosto de 2023, poucos dias após o golpe de Estado que permitiu à junta do general Abdourahamane Tiani tomar o poder neste país do Sahel.
Na quinta-feira à noite, o regime anunciou também que "apresentava uma queixa" contra a RFI por "incitação ao genocídio e aos massacres intercomunitários" no Níger, sem especificar onde a queixa seria apresentada.
Há quase dez anos que o país se vê confrontado com ataques extremistas.
Segundo a Armed Conflict Location and Event Data (ACLED), uma organização que regista as vítimas de conflitos em todo o mundo, pelo menos 1.500 civis e militares morreram em ataques de grupos armados no Níger no ano passado.
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