"Quem trabalha aqui, quem está integrado é e continua a ser bem-vindo à Alemanha. É uma evidência", disse Scholz, em mensagem divulgada na rede social X.
No mesmo texto, criticou "algumas declarações dos últimos dias" que "desestabilizaram profundamente as pessoas "de origem síria".
A Alemanha conta com cerca de um milhão de sírios, chegadas na sua maioria depois do início da guerra civil em 2011.
Na segunda-feira, a Alemanha, com outros membros da União Europeia, como Áustria e Suécia, anunciaram a suspensão das decisões sobre pedidos de asilo em curso de exilados sírios, depois do derrube do regime sírio.
No domingo, e desde então, a candidata a chanceler pelo partido da extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Alice Weidel, escreveu na X: "Não aceitamos mais ninguém!".
Um estudo publicado hoje realçou que o eventual regresso ao seu país dos sírios que vivem na Alemanha agravaria a falta de trabalhadores nos hospitais e em outros setores de atividade económica, como transportes e logística.
Na X, Scholz sublinhou que "cerca de cinco mil médicos sírios trabalham nos hospitais alemães".
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