"O Congresso deve agir. Agora", frisou o presidente cessante, que há muito apela em vão a leis mais duras sobre armas de fogo.
"De Newtown a Uvalde, de Parkland a Madison e tantos outros tiroteios que passam despercebidos, é inaceitável que não possamos proteger as nossas crianças desta praga da violência armada", sublinhou o chefe de Estado norte-americano.
"Não podemos continuar a aceitá-lo como normal. Todas as crianças merecem sentir-se seguras na sua sala de aula. Os estudantes de todo o nosso país deveriam aprender a ler e a escrever, não tendo de aprender a abaixar-se e a esconder-se", acrescentou.
Biden agradeceu também às forças de segurança pela rápida resposta e expressou as suas condolências às vítimas, incluindo o professor e o aluno que foram mortos.
O incidente decorreu hoje de manhã numa escola cristã em Madison, capital do Wisconsin.
Além dos três mortos, incluindo o suspeito, pelo menos seis pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave.
Os Estados Unidos habituaram-se a viver com massacres escolares sem que tenham sido aprovadas medidas eficazes a nível federal para os prevenir.
Vinte e seis alunos e professores foram mortos num tiroteio na escola primária Sandy Hook, no estado do Connecticut, em 2002.
Em 2022, 21 pessoas morreram num instituto em Uvalde (Texas) e, por exemplo, em 2018, em Parkland (Florida), o número de mortos foi de 17.
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