Segundo o OSDH, o ataque teve como alvo um depósito de armas que pertencia às forças de Bashar al-Assad, o presidente sírio deposto que se exilou, situado perto da cidade industrial de Adra, a nordeste da capital.
A TV pan-árabe Al-Mayadeen, sediada em Beirute, também noticiou o ataque, mas deu conta de apenas seis mortos.
O exército do Estado hebreu não comentou.
Israel, que realizou centenas de ataques aéreos na Síria desde o início da guerra civil no país em 2011, raramente assume a sua autoria.
Telavive continua a destruir armamento e infraestruturas militares na Síria, indicando ter como alvos grupos apoiados pelo Irão que ajudaram Assad, além de querer remover a ameaça que representam as armas num país agora governado por islamitas.
Os insurgentes sírios que derrubaram Assad numa ofensiva relâmpago no início de dezembro exigiram que Israel parasse com os ataques.
Uma coligação de grupos rebeldes liderada pela Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham, HTS) depôs em 12 dias apenas o regime autoritário de cinco décadas de Bashar al-Assad, antecedido no poder pelo seu pai, Hafez.
Um novo governo de transição, chefiado por Ahmed al-Sharaa, do HTS, está agora à frente da Síria, um país devastado por uma sangrenta guerra civil e onde cerca de 90% da população vive abaixo da linha de pobreza.
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