O cortejo fúnebre, com o caixão dos restos mortais de Carter coberto com a bandeira dos Estados Unidos, começou no Centro Médico Phoebe Sumter, onde ex-agentes do Serviço Secreto que protegeram o falecido Presidente caminhavam ao lado do carro funerário quando este saiu do campus do centro médico.
A família Carter, incluindo os quatro filhos do ex-presidente e muitos netos e bisnetos, acompanha o seu patriarca numa procissão através da sua cidade natal, Plains, e passando por sua casa de infância.
Famílias inteiras alinharam-se na rota da procissão no centro de Plains, perto do local que foi sede da campanha presidencial Carter. Alguns carregavam ramos de flores ou usavam alfinetes com a foto de Carter.
"Queremos prestar a nossa homenagem e respeito", disse Will Porter Shelbrock, de 12 anos, que nasceu mais de três décadas depois que Carter deixar a Casa Branca, em 1981.
Foi ideia de Shelbrock fazer a viagem para Plains desde Gainesville, na Flórida, com a sua avó, Susan Cone, de 66 anos, para acompanhar o início das cerimónias de homenagem a Carter, de quem disse estar "à frente do seu tempo no que pensou e realizou."
Depois de passar por Plains, o cortejo fúnebre do Prémio Nobel da Paz de 2002, seguirá, ainda hoje, para Atlanta com paragens no Capitólio da Georgia e no Carter Center (organização sem fins lucrativos que fundou em 1982) onde será realizado um serviço religioso e instalada uma capela mortuária.
Os restos mortais do 39.° Presidente dos Estados Unidos ficarão em câmara ardente durante mais de 60 horas até à manhã de 07 de janeiro, altura em que serão transportados de avião para Washington.
As cerimónias culminam num funeral de Estado a 09 de janeiro em Washington, com a presença do Presidente norte-americano cessante, Joe Biden, do Presidente eleito, Donald Trump, e de outros altos dignitários, incluindo o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa.
Jimmy Carter será posteriormente enterrado no estado sulista da Georgia.
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