Presidente do parlamento cabo-verdiano apela à democracia interna

O presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Austelino Correia, apelou hoje aos partidos políticos para que reforcem a prática da democracia interna nas reuniões que antecedem as eleições de 2026, legislativas e presidenciais.

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Lusa
06/01/2025 16:38 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Cabo Verde

"Deixo aqui o meu apelo para que todos os partidos exercitem a democracia interna", afirmou Austelino Correia, desejando "boa sorte a todos", defendendo que os cabo-verdianos reconhecem na estabilidade e serenidade política as bases para o desenvolvimento.

 

Austelino Correia, do Movimento para a Democracia (MpD, no poder), falava aos jornalistas à margem da cerimónia de cumprimentos de ano novo ao presidente da República, José Maria Neves, quando foi questionado sobre as movimentações políticas no país.

"Tenho de separar as minhas funções enquanto presidente da Assembleia Nacional, um cargo de Estado ao mais alto nível, das minhas funções partidárias. É evidente que saberei promover a pedagogia da participação sem comprometer as minhas responsabilidades", esclareceu.

Nas eleições autárquicas de 01 de dezembro de 2024, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição parlamentar) conseguiu inverter o mapa autárquico do arquipélago, conquistando 15 municípios, vitória inédita, enquanto o MpD ficou reduzido a sete câmaras municipais.

Numa reunião do Conselho Nacional realizada no sábado e domingo, o PAICV definiu que o próximo presidente do partido será eleito em 30 de março, em eleições diretas que também definirão 318 delegados ao congresso.

Três militantes do PAICV já manifestaram intenção de concorrer à presidência do partido: os autarcas da Praia, Francisco Carvalho, e de São Filipe, na ilha do Fogo, Nuias Silva, bem como o deputado pelo círculo da Europa, Francisco Pereira.

Do lado do MpD, o presidente do partido e primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, indicou, há dois dias, o engenheiro e ex-líder do partido, Agostinho Lopes, para substituir o secretário-geral, Luís Carlos Silva, que apresentou a demissão na sexta-feira.

O MpD tem uma reunião da direção nacional agendada para 11 de janeiro, destinada a analisar os resultados eleitorais e traçar estratégias.

Leia Também: Presidente do principal partido da oposição em Cabo Verde anuncia saída

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