No ano passado, o "Sounion" com um milhão de barris de petróleo bruto foi inicialmente atingido e mais tarde armadilhado com explosivos pelos rebeldes huthi tendo-se registado um incêndio a bordo do navio.
A equipa de salvamento demorou vários meses a rebocar o navio, a apagar o incêndio e a descarregar o crude em segurança.
As forças huthi atacaram o petroleiro no dia 21 de agosto com o uso de armas ligeiras e um 'drone'.
Um contratorpedeiro da Marinha de Guerra francesa que operava no âmbito da Operação Aspides resgatou a tripulação constituída por 25 marinheiros de origem filipina e russa além de quatro membros da equipa de uma empresa de segurança privada.
A operação Aspides assegura a presença naval da União Europeia na zona do Mar Vermelho desde outubro de 2023.
No âmbito da operação de resgate do petroleiro "Sounion" a tripulação foi transportada mais tarde para o Djibuti.
Poucos dias após a exfiltração dos marinheiros, os huthi divulgaram imagens que mostravam explosivos instalados a bordo do petroleiro.
Os huthis que controlam o Iémen, com o apoio do Irão, atacaram cerca de uma centena de navios da Marinha Mercante com mísseis e 'drones' desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.
As forças huthi atacam navios ligados a Israel, aos Estados Unidos ou ao Reino Unido, no Mar Vermelho, para forçar o fim da campanha militar israelita contra o Hamas em Gaza.
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