"Se o acordo de reféns não se materializar quando o Presidente Trump tomar posse, deverá haver uma derrota total do Hamas em Gaza", disse Katz em comunicado, de acordo com o jornal israelita Yedioth Ahronoth.
Katz defende que o Exército israelita "não deve ser arrastado para uma guerra de atrito que exigirá um preço elevado e não conduzirá aos frutos da vitória e à derrota estratégica total do Hamas e ao fim da guerra em Gaza".
O ministro apelou, por isso, às Forças de Defesa de Israel para que identifiquem também quaisquer questões que possam dificultar a implementação deste plano, incluindo as questões humanitárias, permitindo às autoridades que tomem as decisões necessárias para as resolver.
Katz argumentou que "a questão da solução política em Gaza não é relevante para este plano e para a atividade agora necessária, uma vez que nenhum país árabe ou outra parte assumirá a responsabilidade de gerir a vida civil em Gaza enquanto o Hamas não for completamente esmagado".
As autoridades israelitas estimam que 94 das 251 pessoas raptadas pelo Hamas durante os ataques realizados a 07 de outubro de 2023 permanecem detidas em Gaza, incluindo os corpos de 34 pessoas cujas mortes já foram confirmadas pelo exército israelita.
Até à data, oito reféns foram resgatados com vida, enquanto o Exército israelita recuperou os corpos de 40 dos sequestrados, e três morreram após terem sido baleados por soldados israelitas enquanto tentavam escapar aos seus captores.
O Exército israelita lançou uma ofensiva contra Gaza após os ataques de 7 de outubro de 2023, que fizeram cerca de 1.200 mortos.
Desde então, as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas declararam que mais de 46.000 vidas foram mortas, enquanto prosseguem os esforços para tentar chegar a um acordo de cessar-fogo.
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