"O encontro com os líderes dos partidos dá-nos a oportunidade de partilhar as medidas que o governo tomou nos últimos dias", indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Lars Lokke Rasmussen.
A Dinamarca não está numa "crise diplomática", mas isso não significa que "não possa haver uma se as palavras forem transformadas em ações", comentou o chefe da diplomacia dinamarquesa.
"Acho que temos de levar Trump muito a sério, mas não necessariamente de forma literal", acrescentou Rasmussen.
"Não temos o desejo de intensificar uma guerra de palavras com um Presidente que vai ocupar a Sala Oval", resumiu o ministro.
Na segunda-feira, o Presidente eleito dos EUA admitiu que não excluía a possibilidade de recorrer à força militar ou à coerção económica para assumir o controlo da Gronelândia, rica em minerais e onde fica situada uma grande base militar dos Estados Unidos (EUA), sublinhando que a região é necessária "para a segurança nacional" norte-americana.
Já em dezembro, Trump tinha renovado os apelos que fizera durante o seu primeiro mandato para comprar a Gronelândia à Dinamarca, cujo "controlo" descreveu como "uma necessidade absoluta".
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, já respondeu a estas palavras e esta semana defendeu que "a Gronelândia pertence aos gronelandeses", rejeitando qualquer possibilidade de dispensar este território.
Leia Também: Meloni não acredita em anexação pela força de territórios desejados por Trump