Governo venezuelano diz que EUA dão "tiro no pé" ao impor sanções

O ministro venezuelano da Defesa disse hoje que as Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela (FANB) não se quebram com sanções e recompensas e que os Estados Unidos da América (EUA) estão a dar "um tiro no pé".

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© Jesus Vargas/Getty Images

Lusa
12/01/2025 22:25 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Venezuela

"Não me vão intimidar com sanções, com recompensas, esses instrumentos imperialistas que utilizam para intimidar pessoas e governos. Estamos muito certos do papel que estamos a desempenhar enquanto forças armadas, enquanto instituição: sair e defender a nossa democracia", disse Vladimir Padrino López, num vídeo divulgado nas redes sociais locais.

 

No vídeo, Vladimir Padrino López sublinha que "isso é o que estamos a fazer e, por isso, pretendem castigar, sancionar e associar a Venezuela com o narcotráfico".

"É um tiro no pé que os gringos estão a dar a si próprios", frisou.

O ministro venezuelano da Defesa assegurou ainda que as FANB sabem quem são os seus líderes e conhece-os pela sua liderança e exemplo.

"Estamos a enfrentar novamente este ataque e isso dá-nos mais coragem para continuar a defender o que temos de defender, o povo venezuelano, a nossa democracia e a nossa Constituição", disse.

Sobre o líder opositor Edmundo González Urrutia, que a oposição reclama ter vencido as eleições presidenciais de 28 de julho, disse que "esse é o seu sonho e o seu delírio".

"Para ser comandante-chefe das forças armadas, primeiro é preciso ganhar uma eleição, ter uma carreira política, prévia, ou seja, é preciso ter a capacidade de ser comandante-chefe e de ser presidente da República. Neste caso, o nosso comandante-chefe, o Presidente Nicolás Maduro, tem demonstrado mais do que nunca a sua capacidade para dirigir as forças armadas e para governar a Venezuela", disse.

Na sexta-feira, os EUA ofereceram uma recompensa de 15 milhões de dólares (cerca de 14,65 milhões de euros) pelo ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López e de 25 milhões de dólares (cerca de 24,4 milhões de euros) por Nicolás Maduro, que nesse mesmo dia tomou posse para um terceiro mandato presidencial de seis anos.

Leia Também: "Nova etapa de paz, democracia, em pleno exercício da soberania nacional"

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