Ryanair pede limite de (duas) bebidas alcoólicas em aeroportos europeus

"É hora das autoridades da União Europeia tomarem medidas para limitar a venda de álcool nos aeroportos", defende a companhia aérea.

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Notícias ao Minuto
13/01/2025 17:46 ‧ há 17 horas por Notícias ao Minuto

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Ryanair

A companhia aérea Ryanair está a pedir às autoridades europeias para que imponham um limite de duas bebidas alcoólicas nos aeroportos, após terem divulgado uma ação judicial contra um passageiro que obrigou a um desvio de rota do voo, que seguia de Dublin para Lanzarote, em abril de 2024.

 

Segundo relata o The Guardian, a Ryanair pediu às autoridades europeias para que introduzam novos limites para o consumo de álcool, com o objetivo de impedir os passageiros de ficarem embriagados antes de embarcarem no avião. 

Apesar de as companhias aéreas terem o direito de recusar o embarque a qualquer pessoa que considerem estar embriagada, a Ryanair quer que os aeroportos exijam cartões de embarque quando os passageiros compram álcool em bares nos aeroportos.

"Não percebemos porque é que os passageiros nos aeroportos não estão limitados a duas bebidas alcoólicas (como acontece quando usam o bilhete de embarque no duty free), uma vez que isso resultaria num comportamento mais seguro, e melhor, dos passageiros a bordo dos aviões e uma experiência de viagem mais segura para passageiros e tripulações por toda a Europa”, disse a companhia aérea irlandesa, citada pela The Guardian.

A Ryanair acrescenta que, durante os "atrasos dos voos", os passageiros "consomem álcool em excesso nos aeroportos sem qualquer limite de compra ou consumo".

Este mês, a Ryanair revelou que está a processar um passageiro em 15 mil euros para recuperar os custos do voo que teve de ser redirecionado para o Porto, em abril de 2024.

A companhia está a reclamar sete mil euros em custos de hotel para 160 passageiros e tripulação e também 2.500 euros em taxas de aterragem e handling no aeroporto português. Acresce ainda 1.800 euros no custo de substituição da tripulação devido à restrição sobre o limite de horas de voo, 800 euros pelo combustível ‘extra’, 750 euros em perdas de vendas a bordo, lê-se na notícia do jornal britânico.

"Nenhum destes custos teriam acontecido se este passageiro não tivesse forçado um desvio para o Porto", realçou a companhia, dizendo ainda que "é hora das autoridades da União Europeia tomarem medidas para limitar a venda de álcool nos aeroportos". 

Leia Também: Ryanair quer ser indemnizada por passageiros que causem perturbações nos voos

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