Está em curso, esta terça-feira, uma nova tentativa para deter Yoon Suk-yeol, presidente deposto da Coreia do Sul, seis semanas após a sua tentativa de impor a lei marcial no país, segundo a agência Yonhap.
As autoridades e o Serviço de Segurança Presidencial (PSS) encontram-se num impasse à porta da residência oficial de Yoon, havendo registo de confrontos físicos.
Entretanto, recorde-se, a polícia sul-coreana convocou uma reunião de comandantes das várias zonas da capital para preparar esta nova operação, com a mobilização de cerca de 1.000 efetivos.
A primeira tentativa de execução do mandado de detenção, no início do mês, fracassou depois de o PSS ter impedido o acesso de funcionários do gabinete anticorrupção e de dezenas de agentes da polícia à residência de Yoon.
O impasse, que durou várias horas, acabou por obrigar ao cancelamento da operação.
Depois disso, o PSS reforçou o recinto da residência presidencial com arame farpado, barricadas, além de ter alinhando na área autocarros para dificultar a passagem.
Yoon Suk-yeol surpreendeu o país a 3 de dezembro ao declarar lei marcial e enviar o exército para o parlamento. Foi forçado a recuar algumas horas mais tarde, sob pressão dos deputados e de milhares de manifestantes.
O antigo procurador, de 64 anos, não respondeu por três vezes às convocatórias para ser interrogado sobre a tentativa de golpe de Estado, o que levou a que fosse pedido um mandado de captura.
[Notícia atualizada às 21h16]
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